Em 1916, nos Estados Unidos, David Sarnoff sugere uma utilização da tecnologia existente para a conformação de um novo produto à diretoria da empresa no qual o rádio como veículo de comunicação de massa é descrito. Anos depois, com a companhia já transformada na Rádio Corporation IF América (RCA), ele apresenta novamente a idéia sem sucesso.
O vice-presidente se deu conta da popularidade das transmissões de Conrad refletida na venda de aparelhos receptores. Dessa maneira, convence a empresa a criar a KDKA, a primeira emissora de rádio. Em 1920, começou as transmissões da KDKA na cidade de Pittsburgh.
O rádio nos estados unidos
Henry H. C. Dunwoody desenvolveu um receptor simples e de fácil fabricação que se difundiria rapidamente. Esse tipo de receptor seria a alternativa barata aos caros aparelhos produzidos industrialmente. Durante a Primeira Guerra Mundial a produção cresceu bastante, mas por falta de demanda corria riscos. A radiodifusão sonora aparece como a saída mais econômica viavelmente.
Nos Estados Unidos foram anos de pesquisas, tentativas e aprimoramentos até Lee Forest instalar a primeira "estação-estúdio" de radiodifusão, em Nova Iorque, no ano de 1916. Aconteceu então o primeiro programa de rádio, que se tem notícia. Ele tinha conferências, música de câmara e gravações. Surgiu também o primeiro registro de radiojornalismo, com a transmissão das apurações eleitorais para a presidência dos Estados Unidos.
O rádio no mundo
Nas primeiras duas décadas do século 20, espalhou-se no mundo uma evidente divisão dos três ramos da comunicação. São elas, a radiotelegrafia, a radiotelefonia e a radiodifusão. British Broadcasting Company foi um dos marcos do rádio mundial nos meados dos anos 20
A radiodifusão, em destaque, é a emissão e a recepção de programas informativos e de entretenimento, por meio de ondas eletromagnéticas entre o ponto de transmissão determinado (a emissora de rádio) e diversos pontos não determinados onde estão os ouvintes e o seu progresso era mais avançado nos Estados Unidos.