quarta-feira, 13 de abril de 2011

ORIGENS DA RADIODIFUSÃO II


O trabalho de Roberto Landell de Moura

Na época em que eram realizados estudos na Europa e na América do Norte, o Padre brasileiro Roberto obtinha resultados em seus experimentos. Entre 1893 e 1894 aconteceram as suas primeiras experiências com transmissão e recepção de sons por meio de ondas eletromagnéticas.

Ernani Fornari chegou a registrar o desenvolvimento pelo Padre de uma lâmpada de três eletrodos, mas outros estudiosos foram contra. Landell recorreu ao governo, e logo a frente dois dos seus aparelhos chamaram a atenção. Eram o Anematofono – sem fio, obtém-se todos os efeitos da telefonia comum, funcionando com o vento e mau tempo; Teletiton – sorte de telegrafia fonética, duas pessoas conseguem se comunicar a grandes distancias e sem fio. Os dois aparelhos em questão remetem à Radiotelefonia e à Radiotelegrafia. Em 1904 ele criou novos projetos dignos de créditos; reconhecidos pelo Governo dos EUA.

A transmissão de som sem a utilização de fios

No inicio do século, os pesquisadores enfrentam uma grande problema para a transmissão de sons sem o uso de fios. A voz humana necessita de certa estabilidade no fluxo das ondas eletromagnéticas somente obtidas em 1906, quando o Lee DeForest desenvolve o triodo ou válvula amplificadora que aumenta as características do sinal, estabilizando-o.

A primeira transmissão comprovada e eficiente ocorreu no dia 24 de Dezembro de 1906, usando um alternador desenvolvido por Ernest Alexanderson, Reginald A. Fessenden transmitiu o som de um violino de trechos da Bíblia e de uma gravação fonográfica. Da estação em Brant Rock, Massachussetts, as emissões foram ouvidas em diversos navios na costa norte-americana. Entre outras palavras, Fessenden desenvolveu a estrutura básica do processo de transmissão em amplitude modulada. Em dezembro de 1900 ele já teria conseguido transmitir a voz humana.


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